No
primeiro momento escolhemos fazer as entrevistas conhecendo os casais e onde é
feito uma reunião mensal na Arquidiocese de Brasília na Asa Sul, local de fácil
acesso para os casais. Na primeira saída de campo somente um membro do grupo do
trabalho foi ao local para conhecer, pegar os contatos dos casais e poder fazer
algumas entrevistas, algumas das entrevistas foram feitas por contato de
“Whatsapp”. Os coordenadores gerais do Encontro da equipe foram bastante
receptivos para que fosse feita a pesquisa no local e acharam de grande
importância.
O
membro do grupo que foi a campo, assistiu à palestra para casais que gostariam
de iniciar a utilização do MOB e casais que já utilizavam e gostariam de um
orientador.
Não
tivemos dificuldades de acesso, pois os cinco casais escolhidos aceitaram
participar da pesquisa, não foi enfrentado dificuldades na aplicação do
questionário e foi de grande valia as respostas dadas dos casais.
Tabela
1 – Dados dos casais entrevistados, Brasília/DF 2016
Fonte:
Elaboração própria, Brasília/DF, 2016.
Através
do questionário apresentado aos casais e possível identificar os resultados
através das falas, foram entrevistados ao todo cinco casais, o primeiro casal Sara
e Tobias que utiliza do método há um ano que tem uma forte influência da
igreja, a esposa já conhecia o mesmo antes de conhecer o marido, a decisão partiu
da esposa onde ela fundamentou e acredita ser a melhor escolha, pois os
benefícios na sua concepção são os melhores por se tratar de um método natural,
onde que particularmente não foi possível encontrar malefícios segundo o casal,
o esposo decidiu utilizar o método pensando nos benefícios que o mesmo
apresenta a sua mulher acreditando assim
que os remédios trazem mais malefícios que benefícios.
O
segundo casal Raquel e Jacó entrevistados tem cinco filhos utilizando o método
que aderiram ao mesmo através de forte influência da igreja e utilizam o mesmo
a onze anos, o casal defende que o relacionamento é mesmo mais sadio ao fazer o
uso do método, encontrando assim somente benefícios por não fazer uso de nenhum
tipo de hormônio, a esposa acredita que através do método foi capaz de
possibilitar uma amplitude maior para ela conhecer melhor o seu corpo.
“Assim
nossa decisão como casal foi a melhor em prol das condições saudáveis para
minha mulher” (JACÔ).
O
terceiro casal Rute e Booz possui um filho utilizando o método, conheceram o
MOB através de um amigo, utilizam o mesmo há dois anos possibilitando uma
melhoria significante no dialogo como casal, os benéficos que encontraram foi
capaz de possibilitar o conhecimento do próprio corpo Segundo Rute.
“Porque eu sabia que
era uma forma saudável para minha mulher fazer o espaçamento dos nossos filhos,
e também pelo critério religioso até porque dentro da minha crença no que eu
acredito como católico, faz muito sentido utilizar o método natural.” ( Booz).
“O benefício é o
reconhecimento do meu próprio corpo. É saber identificar minha fertilidade. E
não precisa utilizar pílulas para espaçar os filhos. E malefício ainda não
encontrei.” (Rute)
O
quarto casal Abraão e Lara, possui um filho através da utilização do método que
foi possível por grande influência de um amigo da igreja e por curiosidade de
poder conhecer melhor o MOB, utilizam do método a seis anos e nove meses.
“Funciona
da seguinte forma, o ideal desde que a gente começou a utilizar, eu aprendi da
seguinte forma, que a mulher sempre anotasse, nós aprendemos de uma forma um
pouco deficiente a mulher anotava e o homem ficava sabendo hoje pode, amanhã
não pode. Depois que a gente começou a fazer o curso ai foi que nos entendemos
que o ideal é que haja esse auxilio do homem, que o homem passe anota para não
fica só como polo passivo ter uma preparação e não se torna algo mecânico, ele
chega a noite do trabalho, ai eu falo amor hoje pode, ai não tem como ai se não
tive o diálogo e pratica e cooperação dele não tem como. Até hoje estamos um
pouco falho nisso e precisamos trabalha essa questão de ele anotar. A pratica
não é pra nos tem sido dessa forma. Eu estou fazendo anotação.” (Lara)
“Como a gente utiliza
até antes de casar. Nós só temos colhido benefícios desde que a gente casou o
diálogo só melhorou.” (Lara)
“Eu ainda tenho uma
experiência maior porque iniciei minha vida sexual antes de me casa com ela.
Ela casou virgem e eu não, tive outras experiências sexuais fora do casamento e
tenho plena convicção sem dúvida nenhuma do benefício da pratica do exercício
da sexualidade respeitando o ser humano como ele é, não como uma máquina vendo
o corpo da mulher como uma não objeto, vendo a mulher como uma mulher de
verdade.” (Abraão)
O
esposo apoia a mulher por sua decisão e concluí dizendo que ela é uma mulher de
grande poder de decisão, possibilitando assim uma melhoria significante a saúde
dela como mulher tanto mental como fisicamente onde ela se encontra livre das
toxinas e não encontra condições prejudiciais a sua saúde.
O
quinto casal Priscila e Áquila, utilizam o MOB há 12 anos, tem três filhos
todos foram planejados através da utilização do método, conheceram o mesmo
ainda na época do namoro em uma missa que participavam, Priscila aprendendo na
parte pratica e Áquila na teoria e viveram o namoro na castidade até o
casamento. Segundo o casal a vivencia com o método eles passaram a se
conhecerem melhor.
“Bom,
eu posso participar ativamente da questão do planejamento da nossa família,
tenho a percepção, aprendi muito na questão de conhecer minha esposa e o método
nos proporciona isso, conhecendo o corpo da minha mulher sabendo o estado em
que ela esta, posso lidar melhor em como tratar e como falar”. (Áquila)
“Não tem malefício,
ele é de graça só precisa de um lápis e papel e claro de uma prioridade, assim
como pra outro método você precisa estar atento a isso, o método natural da
mesma forma, então sempre anotar o que estar acontecendo com você. Conseguimos
ver até outros benefícios, eu descobri uma fase do meu ciclo que estava com
ovário micropolicístico simplesmente pelo fato de não está ovulando”.
(Priscila)
Todos os casais declaram somente benefícios,
pelo fato da saúde em não ser dependente de um medicamento que alterasse os
hormônios da mulher os anticoncepcionais, os maridos aceitaram fazer uso do
método por suas mulheres, por somente trazer benefícios para elas e onde eles
passaram a ter um conhecimento sobre o corpo delas e maior participação no
planejamento familiar, e a questão da religião esteve presente na maior parte das
entrevistas como motivação para a realização do método.
“Primeiramente o
motivo religioso e a gente começou a ver que existe de vantagem, a mulher não fica
dependente de medicamento e isso é muito bom ate mesmo para nossa saúde sexual,
a gente vê que o dialogo melhora a gente acaba conversando mais conhecendo mais
a esposa”. (Áquila)
“(...) e também pelo
critério religioso até porque dentro da minha crença no que eu acredito como
católico, faz muito sentido utilizar o método natural”. (Booz)
“(...) E eu também
não queria infligir as leis da igreja, a igreja não aceita o remédio nem
camisinha”. (Sara)
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